sábado, 3 de julho de 2010

De qualquer jeito.

As minhas indiretas se tornaram diretas. Os meus sussuros de amor se tornaram gritos impossíveis de não ser escutados. As minhas mensagens se tornaram apelações e sinônimos de desespero. "Anna e o Rei" de repente virou uma metáfora. O meu esbravejar se tornou uma canção. Quando eu falei; eu disse. Quando eu não falei; eu disse também. Eu só queria te dizer, que se você se importa tanto com o que eu falo sobre eles, eu desisto. Eu paro de falar. Eu não estaria desistindo das minhas idéias, pois ela permaneceriam na minha mente. Os meus posts estão ficando sem graça, e pretendo fazer deste post um fechamento sobre minhas lamentações na atualidade. Eu quero também ser feliz. Eu cheguei a duvidar se eu poderia mesmo, mas aí eu lembrei. Você se sente esquisita sobre isso, não é? Eu sei! Eu também me sinto. Você não consegue ter certeza... É complicado. Eu não vou mais tentar, e nem insistir. Hoje, sábado, é a minha última vez... Agora são 03h:39. Quando der meia-noite, eu vou trocar de barco.


Já acreditei quando me disseram que você só queria fama. Que queria ouvir seu nome. Eu gritaria seu nome... Os deuses ouviriam! Disseram que eu mereço alguém bem melhor. É, disseram... Mereço? Cada um deveria ter o que merece. Eu não mereço isso. Eu acreditei neles, mas mudei de idéia. Acho que pouca gente sabe como você é mesmo. Pouca gente... Na verdade, quase ninguém sabe. Mas eu sou mais do que a primeira impressão. Eu sou mais do que eu digo. Eu sou mais do que esse blog. Você sabe. Eu deitei na cama do meu quarto há duas horas e fiquei esperando... Apreciando aquela vista. No fundo eu sabia que nada aconteceria, mas eu ainda esperava. Vi em um filme uma vez... "A única coisa ruim de tentar conquistar uma mulher excepcional é que se você falhar, vai imaginar para o resto da vida como poderia ter sido." Naquela ocasião ele conquistou, e eu fiquei feliz. Gosto de finais felizes, embora já tenha aprendido que a felicidade de um geralmente traz a tristeza de outro. Eu achava que eu sabia o que queria, mas eu nunca sei. Tomara que você lembre de como elas eram vermelhas, e não do espinho que pode ter te machucado.


Deve haver algo melhor do que isso. Vai haver! Eu não creio que seja só isso. Todo mundo espera muito e às vezes o mais divertido fica no meio do caminho. Às vezes a caminhada com os amigos acaba sendo melhor do que o lugar que você e seus amigos procuram. Às vezes o melhor de nós é a caminhada. Ficou confuso? Não importa... O que importa? Eu não sei... O que me importa fica claro, mas o que te importa? Eu sei lá. E o que você quer ser? Eu não tenho certeza ainda do que eu quero ser, mas eu sei o que eu não quero ser. Isso também é importante! E se sorrir é a maneira mais fácil de esconder as frustrações, eu devo desconfiar do seu lindo sorriso? Eu não sei também... O mundo não acaba. Não acabou hoje por causa da copa do mundo. Não vai acabar hoje pelo meu posicionamento, e muito menos amanhã por seja lá qual for a atitude que nós tomarmos. Pode continuar melhor... Pode continuar pior. Vai continuar de qualquer jeito, e de qualquer jeito também, nós vamos ter que entender e continuar. Entender não, mas continuar é necessário. Você pode tentar ficar parado, mas logo vai saber que é preciso. De qualquer jeito, mesmo quando nada importa, tudo importa. De qualquer jeito isso não faz de mim anjo ou demônio. De qualquer jeito, mesmo que a dor nas pernas seja forte; eu vou continuar testando a sorte. De qualquer jeito...

Mensagem: É pelas próprias virtudes que se é mais bem castigado. Autor: Friedrich Nietzsche

Eu poderia ter colocado a música toda, mas optei pelo trecho inicial. Vou deixar o link da música abaixo pra quem não conhece ou pra quem quer matar as saudades...
http://www.youtube.com/watch?v=tQgvyTomW7Y

"Eu vejo a vida melhor no futuro
Eu vejo isso por cima de um muro
De hipocrisia que insiste em nos rodear(...)"

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